CAPITULO 01
PARTE I
POV-BELLA
Quarta-feira a noite estava sentada no bar de um hotel de
New York, esperando minhas melhores amigas Rose e Alice pra jantar, ambas
casadas, sendo assim eu sou a única solteira do grupo e supostamente
sexualmente inativa, quer dizer, talvez eu seja, mas isso não significa que sou
santa, como elas pensam, o que ninguém sabe é que eu adoro ver filme pornô.
Olhei no celular pela decima vez, as duas estavam atrasadas,
que ótimo, elas sabem como eu odeio ficar esperando, ainda mais quando estou a
trinta minutos esperando.
- Garçom, me vê um Martini, por favor.
Alias era o segundo Martini que pedia.
- Aqui esta senhorita – disse o garçom colocando a taça de
Martini a minha frente.
- Obrigada – agradeci tomando um pequeno gole da bebida que
eu tanto gostava.
Podia estar vendo uns dos filmes pornô que estaria passando
no canal pornográfico que eu assinava, mas não tenho que ficar aqui com cara de
quem levou um fora, porque as duas aparentemente me esqueceram.
Vi meu celular vibrar sobre o balcão do bar, peguei-o e vi
que era uma mensagem da Alice.
DE: ALICE HALE
PARA: BELLA SWAN
NÃO VOU PODER ME ENCONTRAR COM VOCÊS HOJE, VOU A UM JANTAR
DE NEGOCIOS COM O JASPER.
BEIJOS
Senti-me ferver de raiva, isso era uma baita sacanagem, ou
melhor, falta dela, sacanagem seria o que eu estaria assistindo, agora só falta
a Rosalie me ligar e dizer que não vem.
Meu celular tocou novamente, sem animo e nem ver quem era
atendi a ligação.
- Alo! – atendi de má vontade.
- Oi Bella, é a Rose!
- Oi Rose, você não vem?
- Não, eu estou enjoada e o Emmett acha melhor eu ficar em
casa, deitada de repouso.
- Ah, que pena! O Emmett vai pirar ate o fim da gestação –
comentei rindo, pois sabia que ele além de eufórico estava muito preocupado,
pois foi difícil a Rose engravidar.
- Ou eu talvez enlouqueça com essa preocupação exagerada
dele.
- Acho que ele logo se acostuma com isso e para de pirar.
- Espero, a gente se fala outro dia.
- Sim, ate outro dia.
- Até beijos.
- Beijos pra você e pro bebe, ah mande um também pra esse
mala do meu irmão.
- Pode deixar cunhadinha.
Desliguei rindo, ficava com pena da Rosalie, pois conhecia o
meu irmão e sabia que meu irmão era exagerado, assim como o seu tamanho.
Voltei a beber o meu Martini, quando reparei com quem
acabava de sentar ao meu lado.
Edward Cullen
Meu ator pornô preferido, aquele corpo muito bem definido,
embora não seja musculoso, mas é meu tipo preferido de corpo, o cabelo
acobreado bagunçados com ar de quem acabou de fazer sexo, o sorriso torto, ah e
claro os olhos verdes.
Nossa me deu um calor agora.
Vestia uma calça social preta, camisa cinza e sapatos
pretos. Cheguei a imaginar a cor da cueca e que estilo ela era. Boxer branca,
com certeza o deixaria muito sexy, eu adoro.
Nem percebi que eu o encarava, somente quando ele falou com
o garçom.
- John me vê uma cerveja.
- É pra já Edward.
Pisquei rapidamente tendo uma ideia, já que perdi minha
noite com as minhas amigas que me deram um bolo, resolve me divertir de outra
maneira, talvez melhor do que eu estaria fazendo em casa sozinha.
Levantei-me da minha banqueta segurando minha taça de
Martini e sem querer querendo derrubei minha bebida em sua calça, sobre seu
membro. Imediatamente me curvei empinando minha bunda e comecei a passar a mão
nele, principalmente no seu membro, tentando, ou melhor, fingindo limpa-lo,
porque estava mesmo é querendo passar a mão nele.
- Desculpe-me eu não quis gozar assim
Vi ele me olhar arqueando as sobrancelhas.
- Quer dizer, me desculpe por derrubar a bebida em você, eu
sinto muito mesmo – falei corando, obviamente, pelo que eu disse anteriormente,
continuando a passar mão sobre seu membro que começava a ficar ereto.
Suas mãos seguraram os meus pulsos forçando-as a pararem. Fazendo-me
a olha-lo.
- Senhorita esta tudo bem.
- Isabella, meu nome é Isabella.
- Certo, muito prazer Isabella – disse dando um beijo em
minha mão.
- Prazer comigo só na cama – respondi passando a mão sobre
seu peito.
Ele segurou a minha mão e a afastou do seu peito.
- John, traz outro Martini para a senhorita aqui - pediu
antes de dar um gole na sua cerveja.
Voltei a sentar na minha banqueta ao seu lado.
Logo o garçom colocou outra taça de Martini em minha frente.
- Obrigada – agradeci após dar um gole em minha bebida.
- Por nada – respondeu-me – O que faz uma senhorita tão
bonita em um bar de hotel sozinha?
- Minhas amigas me deram um bolo. E você o que faz aqui
sozinho?
- Eu moro aqui no hotel.
- Sozinho?
- Sim, sozinho. E você?
- Eu moro em um apartamento sozinha. Posso saber como você
virou ator de filme pornô?
- Pode, foi quando eu tinha 20 anos, eu estava em uma festa
da faculdade quando eu recebi uma proposta e eu aceitei, embora continuasse a
fazer a faculdade, pois não queria contar pros meus pais.
- Hoje eles sabem?
- Sim, eu contei assim que me formei.
- Em que?
- Engenharia civil, e você o que faz?
- Eu sou arquiteta. Há quanto tempo você faz os filmes?
- Há seis anos.
- Por que começou a fazer os filmes? Por dinheiro?
- Não, meus pais sempre foram bem de vida, o motivo não foi
por dinheiro, sei lá, acho que foi pela adrenalina de fazer algo escondido, ou
talvez pelo fato de fazer sexo.
- E seus pais como eles reagiram?
- No começo minha mãe não aceitou muito bem, mas depois que
eu comecei a trabalhar com ela no seu escritório de arquitetura e viu que eu
levava o trabalho a serio e que não tinha intenção de tornar isso como fonte de
renda ela parou de implicar, mas ainda ela não gosta.
- E o seu pai?
- No começo ele não gostou, mas hoje ele aceita, embora
fique preocupado por causa de doenças que eu poderia contrair, mas quando eu
expliquei que eu periodicamente faço
exames ele ficou mais tranquilo.
- E a sua namorada não se incomoda com isso?
Ele riu antes de me responder.
- Eu não tenho namorada. E você?
- Eu sou solteira. E você gosta de fazer os filmes? –
perguntei mordendo o lábio inferior tentando ser sexy.
- Gosto. E você gosta de ver os meus filmes?
- Muito – respondi meio que gemendo – Se você soubesse como
eu fico quando te vejo. – comentei indo em sua direção parando entre suas
pernas.
- Do quão duro os meus mamilos ficam
Minhas mãos desceram desde seu maxilar ate sua clavícula.
- A quão úmida eu fico
Dei um beijo em seu pescoço.
- Os orgasmos que você me faz ter.
Mordi sensualmente o seu lóbulo.
- Só de lembra - me já fico molhada – sussurrei em seu
ouvido, passando uma de minhas mãos espalmada por seu peito, enquanto a outra
estava sobre seu ombro.
- Eu te desejo tanto – murmurei beijando com a boca
levemente aberta o seu maxilar e desci lentamente meu corpo pelo seu, me
esfregando nele.
Ele levantou o braço esquerdo e abraçou a minha cintura me
puxando pra trás fazendo-me sentar em sua perna esquerda.
Na mão direita estava a garrafa de cerveja a qual ele levou
a boca, e eu levantei a minha perna direita levemente roçando minha coxa em sua
virilha, sentindo seu membro endurecido sob a calça social.
Fazendo-o quase se engasgar, apertou minha cintura, colocou
a cerveja sobre o balcão e eu lhe beijei o canto da boca.
Ele se virou e devorou a minha boca apertando a minha
cintura, enquanto a mão direita segurava meu pescoço, os dedos se infiltrando
em meus cabelos puxando-me ainda mais perto do seu corpo.
Seu beijo lascivo, envolvente, fazia o meu corpo tremer de
desejo.
A mão que estava em minha cintura subiu pelas minhas costas
indo em direção a minha nuca.
Desci da sua perna, ficando em frente ao seu corpo, colando
ainda mais meu corpo no dele. Senti seu membro duro em meu ventre me fazendo
queimar de desejo. Minha excitação escorrer, molhando a minha calcinha, meu
corpo arder em brasa querendo-o.
- Te quero tanto – sussurrei praticamente sem folego assim
que nossos lábios se afastaram.
- Eu também te desejo, muito – respondeu ele tão sem folego
quanto eu, apertando meu corpo no seu.
Voltei a beijar seus lábios, nossas línguas se enroscando,
duelando uma com a outra, minhas mãos agarravam seus cabelos macios.
Suas mãos rondeavam minha cintura, abraçando e puxando meu
corpo de encontro ao seu, se é que era possível estar mais próximo ainda, ou
talvez, ele quisesse desafiar as leis da física que dois corpos não ocupam o
mesmo local no espaço simultaneamente.
Uma das suas mãos desceu de minha cintura para o meu bumbum,
apertando-o, enquanto terminava o beijo.
- Quer ir pro meu quarto? – ofereceu em meu ouvido, para em
seguida beijar logo abaixo dele e morder meu lóbulo.
- Sim – respondi em um gemido.
- Você vai ter que me ajudar a sair daqui – falou me
girando, fazendo-me ficar de costas pra ele.
- Por quê?
- Porque eu não posso sair andando pelo hotel com o meu pau
duro – respondeu-me no pé do ouvido puxando meu quadril pra trás.
Esfreguei meu bumbum nele. Ele agarrou meu quadril com
força.
- Não faça isso – rosnou em meu ouvido.
- Não gosta? – perguntei manhosa.
- Gosto, mas aqui não. Deixe pra se esfregar em mim no meu
quarto.
Levantou-se da banqueta com um dos braços em volta da minha
cintura.
-John, põe na minha conta, inclusive o que a senhorita
consumiu.
- Mas – abri a boca pra contestar
- Quieta – ordenou ele todo mandão me fazendo untar e
sufocar o gemido que sairia por meus lábios.
Demos um passo pra frente, mas logo ele, sozinho, voltou pra
trás.
Virei meu rosto pra trás pra ver o que ele fazia. Vi que ele
pegou o meu celular de cima do balcão, meu casaco e minha bolsa que estavam sobre
a banqueta.
Ele me fez esquecer-me de tudo, inclusive os meus pertences.
Logo ele voltou e me entregou as minhas coisas.
- Obrigada – agradeci guardando meu celular na bolsa.
- Vamos? – perguntou beijando meu pescoço.
- Sim. – respondi sorrindo.
Ele voltou a me abraçar por trás com os dois braços em minha
cintura. E juntos caminhamos para fora do bar.
Ele começou a me guiar pelo saguão do hotel, me levando em
direção aos elevadores.
Quando chegamos a frente aos elevadores tinha umas cinco
pessoas esperando.
Paramos um pouco mais pra trás delas. Em menos de dois
minutos chegou um dos elevadores, de dentro deles saiu um casal jovem com uma
criança de aproximadamente três ou quatro anos.
As pessoas que estavam a nossa frente começaram a entrar no
elevador, quando praticamente todos já estavam no elevador dei um passo pra
frente em direção ao elevador com o intuito de entrar no elevador, porém o
Edward puxou-me pra trás fazendo-me voltar onde estávamos.
- Com pressa? – perguntou-me
- Um pouco, talvez – respondi sentindo minhas bochechas
esquentarem.
Na verdade eu estava sim com pressa, estava super ansiosa e
excitada a ponto de quase gozar com ele só falando em meu ouvido, mesmo que não
tenha nenhuma relação com o sexo. Além do mais eu sonhei muito com isso, de
estar com ele na cama.
- Vamos pegar o outro elevador, vazio – comentou.
Esperamos por aproximadamente dois minutos até o outro
elevador chegar, desta vez vazio.
Entramos no elevador e antes que a porta se fechasse, entrou
um casal de idade em torno dos 50 anos, embora não parecesse pra então se
fechar a porta do elevador.
Edward apertou o botão do andar que iriamos.
E o senhor fez o mesmo, percebi que desceriam três andares
abaixo do andar que iriamos.
O elevador começou a subir quando a senhora falou.
- Como vai Edward?
- Bem e a senhora?
- Estou muito bem, obrigada! E seus pais como estão?
- Estão bem, como sempre.
- Carlisle no hospital e Esme no escritório – comentou o
senhor que estava ao lado da senhora.
- É. Exatamente isso. Não sabia que estavam ainda hospedados
aqui no hotel.
- Faze o que se o apartamento ainda não ficou pronto –
respondeu o senhor
- Ainda não? Achei que estava quase pronto.
- Ela resolveu fazer mais algumas mudanças. – disse o senhor
e em seguida ele e Edward riem.
- E você continua morando aqui no hotel? Pensei que sua mãe
já tinha te arrastado pra casa dela.
- Ela até tentou, mas eu não quis ir.
- Até porque você prefere ter liberdade que na casa da sua
mãe não teria não é? Principalmente com a sua namorada – comentou a senhora.
- Com certeza – respondeu ele beijando meu pescoço – Até
porque você conhece minha mãe, logo estaria me cobrando o neto que ela tanto
deseja. Se toda vez que eu vou lá, ela já me cobra imagine se eu morasse com
eles?
- Certamente não te deixaria em paz. Nem ao menos pra fazer
o netinho que ela tanto deseja. – comentou a senhora me fazendo corar, alias a
conversa começava a me incomodar e me deixar sem graça.
Edward riu me deixando ainda mais sem graça, até por que não
tinha graça disso.
- Glória, por favor – pediu o senhor.
- O que Pedro? Edward sabe que eu estou falando de
brincadeira – respondeu.
- Claro, sem problema, a gente não se importa – falou ele
dando mais um beijo em meu pescoço e apertando os braços em minha cintura,
fazendo-me sentir seu pênis cutucar ainda mais o meu bumbum.
Logo o elevador parou, o casal se despediu e saíram do
elevador.
Assim que eles saíram, Edward apertou o botão para fechar as
portas do elevador e virou-me de frente pra ele.
- Me desculpe por isso – falou passando a mão direita pelos
cabelos enquanto a mão esquerda abraçava a minha cintura.
- Tudo bem – respondi colocando meus braços ao redor do seu
pescoço.
A mão que estava em seu cabelo foi para a minha nuca que ele
puxou para um beijo que me fez esquecer momentaneamente a conversa
constrangedora.
Paramos o beijo quando ouvimos o som do elevador abrindo as
portas. Afastamos nossos lábios e nossos corpos.
Edward segurou a minha mão direita entrelaçando nossos dedos
e saímos do elevador.
Demos alguns pequenos passos indo em direção ao corredor que
estava à esquerda dos elevadores.
O meu ator pornô me girou pra direita, em torno do meu
próprio eixo, fazendo-me ficar a sua frente com seu braço ao redor da minha
cintura encostando seu corpo no meu.
Senti seu membro ereto encostar-se ao meu bumbum ao mesmo
tempo em que sentia um beijo e em seguida um chupão em meu pescoço.
Caminhamos até a segunda porta a nossa direita com ele ora
beijando meu pescoço ora mordendo o meu lóbulo da orelha.
Paramos em frente à porta, ele passou o cartão magnético
abrindo a porta, assim que passamos pela Edward soltou a minha cintura e
acendeu a luz. Caminhei indo até a sala observando o seu flat.
A esquerda de quem entra tem a cozinha com ilha preta com a
geladeira, fogão em inox, a bancada em mármore travertino.
A direita havia um corredor pequeno parcialmente iluminado
pela luz da sala, percebi que tinha três portas. Entre a cozinha e a sala de TV
tinha uma mesa redonda de tampo de vidro escuro com quatro cadeiras brancas em
volta.
A sala de TV tinha as paredes brancas, dois sofás em cinza
claro, uma TV de 42 polegadas presa a um suporte na parede preta. Atrás de um
dos sofás cinza tinha uma grande janela, com as cortinas brancas. Uma mesa
quadrada de centro em vidro branco e metal cromado sobre o tapete bege. O chão
de porcelanato branco.
Em frente à TV havia um sofá de escritório em couro preto,
onde deixei meu casaco e minha bolsa.
Ameiii essa nova fic
ResponderExcluircom certeza vou acompanhar,
estou ate anciosa para ler a continuação da noite deles, parece que vai ser quente
beijinhos ;*