domingo, 27 de maio de 2012

[FIC] Um Ingénieur du Porno - Capitulo 1


CAPITULO 01

PARTE I

POV-BELLA

Quarta-feira a noite estava sentada no bar de um hotel de New York, esperando minhas melhores amigas Rose e Alice pra jantar, ambas casadas, sendo assim eu sou a única solteira do grupo e supostamente sexualmente inativa, quer dizer, talvez eu seja, mas isso não significa que sou santa, como elas pensam, o que ninguém sabe é que eu adoro ver filme pornô.

Olhei no celular pela decima vez, as duas estavam atrasadas, que ótimo, elas sabem como eu odeio ficar esperando, ainda mais quando estou a trinta minutos esperando.

- Garçom, me vê um Martini, por favor.

Alias era o segundo Martini que pedia.

- Aqui esta senhorita – disse o garçom colocando a taça de Martini a minha frente.

- Obrigada – agradeci tomando um pequeno gole da bebida que eu tanto gostava.

Podia estar vendo uns dos filmes pornô que estaria passando no canal pornográfico que eu assinava, mas não tenho que ficar aqui com cara de quem levou um fora, porque as duas aparentemente me esqueceram.

Vi meu celular vibrar sobre o balcão do bar, peguei-o e vi que era uma mensagem da Alice.

DE: ALICE HALE



PARA: BELLA SWAN



NÃO VOU PODER ME ENCONTRAR COM VOCÊS HOJE, VOU A UM JANTAR DE NEGOCIOS COM O JASPER.

BEIJOS



Senti-me ferver de raiva, isso era uma baita sacanagem, ou melhor, falta dela, sacanagem seria o que eu estaria assistindo, agora só falta a Rosalie me ligar e dizer que não vem.

Meu celular tocou novamente, sem animo e nem ver quem era atendi a ligação.

- Alo! – atendi de má vontade.

- Oi Bella, é a Rose!

- Oi Rose, você não vem?

- Não, eu estou enjoada e o Emmett acha melhor eu ficar em casa, deitada de repouso.

- Ah, que pena! O Emmett vai pirar ate o fim da gestação – comentei rindo, pois sabia que ele além de eufórico estava muito preocupado, pois foi difícil a Rose engravidar.

- Ou eu talvez enlouqueça com essa preocupação exagerada dele.

- Acho que ele logo se acostuma com isso e para de pirar.

- Espero, a gente se fala outro dia.

- Sim, ate outro dia.

- Até beijos.

- Beijos pra você e pro bebe, ah mande um também pra esse mala do meu irmão.

- Pode deixar cunhadinha.

Desliguei rindo, ficava com pena da Rosalie, pois conhecia o meu irmão e sabia que meu irmão era exagerado, assim como o seu tamanho.

Voltei a beber o meu Martini, quando reparei com quem acabava de sentar ao meu lado.

Edward Cullen

Meu ator pornô preferido, aquele corpo muito bem definido, embora não seja musculoso, mas é meu tipo preferido de corpo, o cabelo acobreado bagunçados com ar de quem acabou de fazer sexo, o sorriso torto, ah e claro os olhos verdes.

Nossa me deu um calor agora.

Vestia uma calça social preta, camisa cinza e sapatos pretos. Cheguei a imaginar a cor da cueca e que estilo ela era. Boxer branca, com certeza o deixaria muito sexy, eu adoro.

Nem percebi que eu o encarava, somente quando ele falou com o garçom.

- John me vê uma cerveja.

- É pra já Edward.

Pisquei rapidamente tendo uma ideia, já que perdi minha noite com as minhas amigas que me deram um bolo, resolve me divertir de outra maneira, talvez melhor do que eu estaria fazendo em casa sozinha.

Levantei-me da minha banqueta segurando minha taça de Martini e sem querer querendo derrubei minha bebida em sua calça, sobre seu membro. Imediatamente me curvei empinando minha bunda e comecei a passar a mão nele, principalmente no seu membro, tentando, ou melhor, fingindo limpa-lo, porque estava mesmo é querendo passar a mão nele.

- Desculpe-me eu não quis gozar assim

Vi ele me olhar arqueando as sobrancelhas.

- Quer dizer, me desculpe por derrubar a bebida em você, eu sinto muito mesmo – falei corando, obviamente, pelo que eu disse anteriormente, continuando a passar mão sobre seu membro que começava a ficar ereto.

Suas mãos seguraram os meus pulsos forçando-as a pararem. Fazendo-me a olha-lo.

- Senhorita esta tudo bem.

- Isabella, meu nome é Isabella.

- Certo, muito prazer Isabella – disse dando um beijo em minha mão.

- Prazer comigo só na cama – respondi passando a mão sobre seu peito.

Ele segurou a minha mão e a afastou do seu peito.

- John, traz outro Martini para a senhorita aqui - pediu antes de dar um gole na sua cerveja.

Voltei a sentar na minha banqueta ao seu lado.

Logo o garçom colocou outra taça de Martini em minha frente.

- Obrigada – agradeci após dar um gole em minha bebida.

- Por nada – respondeu-me – O que faz uma senhorita tão bonita em um bar de hotel sozinha?

- Minhas amigas me deram um bolo. E você o que faz aqui sozinho?

- Eu moro aqui no hotel.

- Sozinho?

- Sim, sozinho. E você?

- Eu moro em um apartamento sozinha. Posso saber como você virou ator de filme pornô?

- Pode, foi quando eu tinha 20 anos, eu estava em uma festa da faculdade quando eu recebi uma proposta e eu aceitei, embora continuasse a fazer a faculdade, pois não queria contar pros meus pais.

- Hoje eles sabem?

- Sim, eu contei assim que me formei.

- Em que?

- Engenharia civil, e você o que faz?

- Eu sou arquiteta. Há quanto tempo você faz os filmes?

- Há seis anos.

- Por que começou a fazer os filmes? Por dinheiro?

- Não, meus pais sempre foram bem de vida, o motivo não foi por dinheiro, sei lá, acho que foi pela adrenalina de fazer algo escondido, ou talvez pelo fato de fazer sexo.

- E seus pais como eles reagiram?

- No começo minha mãe não aceitou muito bem, mas depois que eu comecei a trabalhar com ela no seu escritório de arquitetura e viu que eu levava o trabalho a serio e que não tinha intenção de tornar isso como fonte de renda ela parou de implicar, mas ainda ela não gosta.

- E o seu pai?

- No começo ele não gostou, mas hoje ele aceita, embora fique preocupado por causa de doenças que eu poderia contrair, mas quando eu expliquei que eu  periodicamente faço exames ele ficou mais tranquilo. 

- E a sua namorada não se incomoda com isso?

Ele riu antes de me responder.

- Eu não tenho namorada. E você?

- Eu sou solteira. E você gosta de fazer os filmes? – perguntei mordendo o lábio inferior tentando ser sexy.

- Gosto. E você gosta de ver os meus filmes?

- Muito – respondi meio que gemendo – Se você soubesse como eu fico quando te vejo. – comentei indo em sua direção parando entre suas pernas.

- Do quão duro os meus mamilos ficam

Minhas mãos desceram desde seu maxilar ate sua clavícula.

- A quão úmida eu fico

Dei um beijo em seu pescoço.

- Os orgasmos que você me faz ter.

Mordi sensualmente o seu lóbulo.

- Só de lembra - me já fico molhada – sussurrei em seu ouvido, passando uma de minhas mãos espalmada por seu peito, enquanto a outra estava sobre seu ombro.

- Eu te desejo tanto – murmurei beijando com a boca levemente aberta o seu maxilar e desci lentamente meu corpo pelo seu, me esfregando nele.

Ele levantou o braço esquerdo e abraçou a minha cintura me puxando pra trás fazendo-me sentar em sua perna esquerda.

Na mão direita estava a garrafa de cerveja a qual ele levou a boca, e eu levantei a minha perna direita levemente roçando minha coxa em sua virilha, sentindo seu membro endurecido sob a calça social.

Fazendo-o quase se engasgar, apertou minha cintura, colocou a cerveja sobre o balcão e eu lhe beijei o canto da boca.

Ele se virou e devorou a minha boca apertando a minha cintura, enquanto a mão direita segurava meu pescoço, os dedos se infiltrando em meus cabelos puxando-me ainda mais perto do seu corpo.

Seu beijo lascivo, envolvente, fazia o meu corpo tremer de desejo.

A mão que estava em minha cintura subiu pelas minhas costas indo em direção a minha nuca.

Desci da sua perna, ficando em frente ao seu corpo, colando ainda mais meu corpo no dele. Senti seu membro duro em meu ventre me fazendo queimar de desejo. Minha excitação escorrer, molhando a minha calcinha, meu corpo arder em brasa querendo-o.

- Te quero tanto – sussurrei praticamente sem folego assim que nossos lábios se afastaram.

- Eu também te desejo, muito – respondeu ele tão sem folego quanto eu, apertando meu corpo no seu.

Voltei a beijar seus lábios, nossas línguas se enroscando, duelando uma com a outra, minhas mãos agarravam seus cabelos macios.

Suas mãos rondeavam minha cintura, abraçando e puxando meu corpo de encontro ao seu, se é que era possível estar mais próximo ainda, ou talvez, ele quisesse desafiar as leis da física que dois corpos não ocupam o mesmo local no espaço simultaneamente.

Uma das suas mãos desceu de minha cintura para o meu bumbum, apertando-o, enquanto terminava o beijo.

- Quer ir pro meu quarto? – ofereceu em meu ouvido, para em seguida beijar logo abaixo dele e morder meu lóbulo.

- Sim – respondi em um gemido.

- Você vai ter que me ajudar a sair daqui – falou me girando, fazendo-me ficar de costas pra ele.

- Por quê?

- Porque eu não posso sair andando pelo hotel com o meu pau duro – respondeu-me no pé do ouvido puxando meu quadril pra trás.

Esfreguei meu bumbum nele. Ele agarrou meu quadril com força.

- Não faça isso – rosnou em meu ouvido.

- Não gosta? – perguntei manhosa.

- Gosto, mas aqui não. Deixe pra se esfregar em mim no meu quarto.

Levantou-se da banqueta com um dos braços em volta da minha cintura.

-John, põe na minha conta, inclusive o que a senhorita consumiu.

- Mas – abri a boca pra contestar

- Quieta – ordenou ele todo mandão me fazendo untar e sufocar o gemido que sairia por meus lábios.

Demos um passo pra frente, mas logo ele, sozinho, voltou pra trás.

Virei meu rosto pra trás pra ver o que ele fazia. Vi que ele pegou o meu celular de cima do balcão, meu casaco e minha bolsa que estavam sobre a banqueta.

Ele me fez esquecer-me de tudo, inclusive os meus pertences.

Logo ele voltou e me entregou as minhas coisas.

- Obrigada – agradeci guardando meu celular na bolsa.

- Vamos? – perguntou beijando meu pescoço.

- Sim. – respondi sorrindo.

Ele voltou a me abraçar por trás com os dois braços em minha cintura. E juntos caminhamos para fora do bar.

Ele começou a me guiar pelo saguão do hotel, me levando em direção aos elevadores.

Quando chegamos a frente aos elevadores tinha umas cinco pessoas esperando.

Paramos um pouco mais pra trás delas. Em menos de dois minutos chegou um dos elevadores, de dentro deles saiu um casal jovem com uma criança de aproximadamente três ou quatro anos.

As pessoas que estavam a nossa frente começaram a entrar no elevador, quando praticamente todos já estavam no elevador dei um passo pra frente em direção ao elevador com o intuito de entrar no elevador, porém o Edward puxou-me pra trás fazendo-me voltar onde estávamos.

- Com pressa? – perguntou-me

- Um pouco, talvez – respondi sentindo minhas bochechas esquentarem.

Na verdade eu estava sim com pressa, estava super ansiosa e excitada a ponto de quase gozar com ele só falando em meu ouvido, mesmo que não tenha nenhuma relação com o sexo. Além do mais eu sonhei muito com isso, de estar com ele na cama.

- Vamos pegar o outro elevador, vazio – comentou.

Esperamos por aproximadamente dois minutos até o outro elevador chegar, desta vez vazio.

Entramos no elevador e antes que a porta se fechasse, entrou um casal de idade em torno dos 50 anos, embora não parecesse pra então se fechar a porta do elevador.

Edward apertou o botão do andar que iriamos.

E o senhor fez o mesmo, percebi que desceriam três andares abaixo do andar que iriamos.

O elevador começou a subir quando a senhora falou.

- Como vai Edward?

- Bem e a senhora?

- Estou muito bem, obrigada! E seus pais como estão?

- Estão bem, como sempre.

- Carlisle no hospital e Esme no escritório – comentou o senhor que estava ao lado da senhora.

- É. Exatamente isso. Não sabia que estavam ainda hospedados aqui no hotel.

- Faze o que se o apartamento ainda não ficou pronto – respondeu o senhor

- Ainda não? Achei que estava quase pronto.

- Ela resolveu fazer mais algumas mudanças. – disse o senhor e em seguida ele e Edward riem.

- E você continua morando aqui no hotel? Pensei que sua mãe já tinha te arrastado pra casa dela.

- Ela até tentou, mas eu não quis ir.

- Até porque você prefere ter liberdade que na casa da sua mãe não teria não é? Principalmente com a sua namorada – comentou a senhora.

- Com certeza – respondeu ele beijando meu pescoço – Até porque você conhece minha mãe, logo estaria me cobrando o neto que ela tanto deseja. Se toda vez que eu vou lá, ela já me cobra imagine se eu morasse com eles?

- Certamente não te deixaria em paz. Nem ao menos pra fazer o netinho que ela tanto deseja. – comentou a senhora me fazendo corar, alias a conversa começava a me incomodar e me deixar sem graça.

Edward riu me deixando ainda mais sem graça, até por que não tinha graça disso.

- Glória, por favor – pediu o senhor.

- O que Pedro? Edward sabe que eu estou falando de brincadeira – respondeu.

- Claro, sem problema, a gente não se importa – falou ele dando mais um beijo em meu pescoço e apertando os braços em minha cintura, fazendo-me sentir seu pênis cutucar ainda mais o meu bumbum.

Logo o elevador parou, o casal se despediu e saíram do elevador.

Assim que eles saíram, Edward apertou o botão para fechar as portas do elevador e virou-me de frente pra ele.

- Me desculpe por isso – falou passando a mão direita pelos cabelos enquanto a mão esquerda abraçava a minha cintura.

- Tudo bem – respondi colocando meus braços ao redor do seu pescoço.

A mão que estava em seu cabelo foi para a minha nuca que ele puxou para um beijo que me fez esquecer momentaneamente a conversa constrangedora.

Paramos o beijo quando ouvimos o som do elevador abrindo as portas. Afastamos nossos lábios e nossos corpos.

Edward segurou a minha mão direita entrelaçando nossos dedos e saímos do elevador.

Demos alguns pequenos passos indo em direção ao corredor que estava à esquerda dos elevadores.

O meu ator pornô me girou pra direita, em torno do meu próprio eixo, fazendo-me ficar a sua frente com seu braço ao redor da minha cintura encostando seu corpo no meu.

Senti seu membro ereto encostar-se ao meu bumbum ao mesmo tempo em que sentia um beijo e em seguida um chupão em meu pescoço.

Caminhamos até a segunda porta a nossa direita com ele ora beijando meu pescoço ora mordendo o meu lóbulo da orelha.

Paramos em frente à porta, ele passou o cartão magnético abrindo a porta, assim que passamos pela Edward soltou a minha cintura e acendeu a luz. Caminhei indo até a sala observando o seu flat.

A esquerda de quem entra tem a cozinha com ilha preta com a geladeira, fogão em inox, a bancada em mármore travertino.

A direita havia um corredor pequeno parcialmente iluminado pela luz da sala, percebi que tinha três portas. Entre a cozinha e a sala de TV tinha uma mesa redonda de tampo de vidro escuro com quatro cadeiras brancas em volta.

A sala de TV tinha as paredes brancas, dois sofás em cinza claro, uma TV de 42 polegadas presa a um suporte na parede preta. Atrás de um dos sofás cinza tinha uma grande janela, com as cortinas brancas. Uma mesa quadrada de centro em vidro branco e metal cromado sobre o tapete bege. O chão de porcelanato branco.

Em frente à TV havia um sofá de escritório em couro preto, onde deixei meu casaco e minha bolsa.

Um comentário:

  1. Ameiii essa nova fic
    com certeza vou acompanhar,
    estou ate anciosa para ler a continuação da noite deles, parece que vai ser quente
    beijinhos ;*

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