domingo, 10 de junho de 2012

[fic] Um Ingénieur du Porno - capitulo 3


CAPITULO 03

POV Edward

Sai de uma reunião, que estava a tarde toda, com os produtores, direção, e roteirista do meu novo filme, que logo começaria a gravar. Seria um filme especial, dedicado às mulheres. Estávamos decidindo os últimos retoques antes de iniciar a gravação.

Fui para o meu flat, onde moro; tomei um banho, vesti uma calça social preta, cueca boxer branca, camisa cinza e sapatos pretos, deixei meus cabelos do jeito que ficam sempre desarrumados, então desci ao bar do hotel, onde, obviamente, estava meu flat.

Ao chegar ao bar me sentei em uma das banquetas que há envolta do balcão, e pedi ao barmen/garçom/atendente um faz de tudo no bar

- John, me vê uma cerveja!

- É pra já Edward!

Agradeci quando me entregou a bebida. E, assim que a levei em direção a minha boca, senti um líquido cair em meu colo, com a surpresa fiquei estático, na mesma posição, inclusive com a garrafa parada no ar. Despertei-me quando senti uma mão sobre meu pênis, coloquei a garrafa no balcão, e olhei para a moça, uma mulher morena, e que ainda estava com a bunda empinada e com a mão fingia me limpar, pois mais parecia uma caricia ao meu membro. Acho que percebeu que eu a observava, pois me disse:

- Desculpe-me eu não quis gozar assim.

Sua frase tirada de um dos meus filmes, me fez olha-la com a sobrancelha arqueada, acho que a senhorita percebeu o que disse, pois corando disse.

- Quer dizer, me desculpe por derrubar a bebida em você, eu sinto muito mesmo. - Se desculpou, sem tirar as mãos de meu membro, e o que parecia divertido começava a me deixar constrangido, pois com aquelas mãozinhas me alisando, acariciando o meu pênis sobre a roupa, estava deixando-o duro, ereto; que resolvi que o melhor era interferir.

Com as minhas mãos em seus pulsos, parei-a dizendo.

- Senhorita, está tudo bem!- A moça que a essa altura já tinha se endireitado, e pude perceber o quão bonita ela é, seu corpo curvilíneo, estatura mediana, o rosto de boneca, olhos chocolates, nariz pequeno a boca vermelhinha, os cabelos castanhos mognos, longos, emoldurando o seu rosto. Com suas feições delicadas, meigas, que a faziam parecer uma bonequinha de porcelana, não combinava com as suas atitudes anteriores.

- Isabella, meu nome é Isabella - se apresentou.

- Certo, muito prazer Isabella - disse dando um beijo em sua mão, como um gentleman que fui criado.

- Prazer comigo só na cama- respondeu-me de forma ousada, passando sua mão espalmada por meu peito, por todo o meu peito, de cima a baixo, de baixo a cima.

Segurei a sua mão e a afastei de meu peito e pedi ao John.

- John trás outro Martini para a Senhorita aqui - pedi, já que parecia ser isso que ela bebia, antes de derrama-la em mim. E em seguida bebi um gole da minha cerveja.

Vi que ela sentava na banqueta ao lado. Logo John colocou seu Martini a sua frente.

- Obrigada – agradeceu me olhando após beber um gole do seu Martini.

- Por nada – respondi – O que faz uma senhorita tão bonita em um bar de hotel sozinha? – emendei a pergunta curioso.

- Minhas amigas me deram um bolo. E você o que faz aqui sozinho? – perguntou

- Eu moro aqui no hotel

- Sozinho? – indagou-me sutilmente.

- Sim sozinho! E você?

- Eu moro em um apartamento sozinha – respondeu-me insinuante e indagou-me em seguida curiosa – Posso saber como você virou ator pornô?

- Pode – respondi divertido antes de começar a conta – Foi quando eu tinha vinte anos, eu estava em uma festa da faculdade, quando recebi uma proposta e eu aceitei, embora tinha continuado a fazer a faculdade, pois não queria contar aos meus pais.

- Hoje eles sabem?

- Sim, eu contei assim que me formei.

- Em que?

- Engenharia civil, e você o que faz? – perguntei, pois era só o que faltava ser uma jornalista fofoqueira.

- Eu sou arquiteta. Há quanto tempo você faz os filmes?

- Há seis anos – respondi mais tranquilo pra continuar a conversa.

- Por que começou a fazer os filmes? Por dinheiro?

- Não, meus pais sempre foram bem de vida, o motivo não foi por dinheiro, sei lá, acho que foi pela adrenalina de fazer algo escondido, ou talvez pelo fato de fazer sexo.

- E seus pais como eles reagiram?

- No começo minha mãe não aceitou muito bem, mas depois que eu comecei a trabalhar com ela no seu escritório de arquitetura e viu que eu levava o trabalho a serio e que não tinha intenção de tornar isso como fonte de renda ela parou de implicar, mas ainda ela não gosta.

- E o seu pai?

- No começo ele não gostou, mas hoje ele aceita, embora fique preocupado por causa de doenças que eu poderia contrair, mas quando eu expliquei que eu fazia periodicamente eu faço exames ele ficou mais tranquilo. 

- E a sua namorada não se incomoda com isso? – perguntou-me

Achei engraçada a pergunta dela, pois até agora estava se jogando em mim e agora quer saber se tenho namorada, soltei uma risada antes de responder.

- Eu não tenho namorada, e você?

- Eu sou solteira. E você gosta de fazer os filmes? – perguntou-me mordendo o lábio inferior sensualmente.

- Gosto! E você gosta de me ver?

- Muito – respondeu-me gemendo

– Se você soubesse como eu fico quando te vejo – continuou a me responder, andando até a mim e parando entre minhas pernas.

- Do quão duro meus mamilos ficam.

Senti sua mão deslizar do meu maxilar ate a minha clavícula.

- O quão úmida eu fico – continuou, para em seguida dar um beijo em meu pescoço, que me arrepiou inteiro.

- Os orgasmos que você me faz ter

Em seguida mordeu meu lóbulo, fazendo meu corpo tremer.

- Só de lembra-me eu já fico molhada – sussurrou em meu ouvido, passando uma das mãos por meu peito, enquanto a outra estava sobre meu ombro.

- Eu te desejo tanto – murmurou, beijando com a boca levemente aberta o meu maxilar e descendo lentamente o seu corpo pelo o meu, se esfregando em mim.

Eu sentia meu pênis pulsando em minha calça tanto que levantei meu braço esquerdo envolvendo sua cintura, a puxando para sentar-se em minha perna esquerda.

Enquanto, na minha mão direita, estava minha garrafa de cerveja, a qual a levei boca, quando ela roçou a sua perna em minha virilha, e em seguida, roçou em meu pênis duro sob a calça. Fazendo-me, quase engasgar e apertar sua cintura. Coloquei a cerveja sobre o balcão, enquanto ela beijou-me no canto da boca.

Ela estava me deixando louco, tanto que virei e devorei a sua boca, apertando a sua cintura, enquanto meus dedos se infiltrando em seus cabelos macios e sedosos puxando-a ainda mais perto do meu corpo. Senti seu corpo tremer de desejo, a minha mão subiu de sua cintura acariciando suas costas quase chegando a sua nuca e descendo-a.

Desceu da minha perna, ficando a minha frente, colando seu corpo no meu.

- Te quero tanto – sussurrou praticamente sem folego assim que nossos lábios se afastaram.

- Eu também te desejo, muito – respondi tão sem folego quanto ela, apertando seu pequeno corpo de encontro ao meu.

Voltamos a nos beijar, nossas línguas se enroscando uma com a outra, suas mãos agarravam meus cabelos, rodeei a sua cintura com minhas mãos, puxando seu corpo mais perto do meu, desci uma das minhas mãos para o seu bumbum e apertei-o, terminava o beijo quente.

- Quer ir pro meu quarto? – ofereci em seu ouvido, beijando logo abaixo dele e mordendo o seu lóbulo.

- Sim – respondeu gemendo.

- Você vai ter que me ajudar a sair daqui – falei girando seu corpo até ela ficar com as costas viradas pra mim.

- Por quê?

- Porque eu não posso sair andando pelo hotel com o meu pau duro – respondi em seu ouvido e puxei o seu quadril pra trás, encostando o seu corpo em meu corpo.

Esfregou o bumbum arrebitado em meu membro, agarrei com força o seu quadril.

- Não faça isso – rosnei.

- Não gosta? – perguntou manhosa.

- Gosto, mas aqui não. Deixe pra se esfregar em mim no meu quarto.

Levantei da banqueta com um dos meus braços em volta da sua cintura.

-John, põe na minha conta, inclusive o que a senhorita consumiu.

- Mas – abriu a boca pra contestar

- Quieta – ordenei.

Demos um passo pra frente, mas logo voltei pra trás, e peguei as suas coisas que ela quase ia deixar e logo voltei até ela e entreguei-os a ela.

- Obrigada – agradeceu guardando o celular na bolsa.

- Vamos? – perguntei dando um beijo em seu pescoço.

- Sim. – respondeu.

Voltei a abraçar a sua cintura com os meus braços. E juntos caminhamos para fora do bar. Guiava-a pelo saguão do hotel, indo em direção aos elevadores, quando chegamos lá, tinha algumas pessoas esperando, logo o elevador chegou e as pessoas começaram a entrar, ela deu um passo à frente e eu a puxei de volta.

- Com pressa? – perguntei

- Um pouco, talvez – respondeu meio envergonhada.

- Vamos pegar o outro elevador, vazio – comentei, já que meu desejo era trocar alguns amasso com ela no elevador

Esperamos por aproximadamente dois minutos até o outro elevador chegar, desta vez vazio.

Entramos no elevador , continuei atrás dela e antes que a porta se fechasse, entrou um casal, Pedro e Gloria, amigos dos meus pais há anos, pelo que me lembro Gloria estudou no colegial com minha mãe, apertei o botão do andar do meu flat e o Pedro fez o mesmo.

O elevador começou a subir quando Gloria falou.

- Como vai Edward?

- Bem e a senhora?

- Estou muito bem, obrigada! E seus pais como estão?

- Estão bem, como sempre.

- Carlisle no hospital e Esme no escritório – comentou o seu marido que estava ao seu lado.

- É. Exatamente isso. Não sabia que estavam ainda hospedados aqui no hotel.

- Faze o que se o apartamento ainda não ficou pronto – Pedro respondeu

- Ainda não? Achei que estava quase pronto.

- Ela resolveu fazer mais algumas mudanças. – disse Pedro e logo estávamos rindo, pelo que eu sabia Gloria adorava uma reforma.

- E você continua morando aqui no hotel? Pensei que sua mãe já tinha te arrastado pra casa dela.

- Ela até tentou, mas eu não quis ir.

- Até porque você prefere ter liberdade que na casa da sua mãe não teria não é? Principalmente com a sua namorada – comentou ela, acho que pensando que a garota era minha namorada.

- Com certeza – respondi beijando seu pescoço – Até porque você conhece minha mãe, logo estaria me cobrando o neto que ela tanto deseja. Se toda vez que eu vou lá, ela já me cobra imagine se eu morasse com eles?

- Certamente não te deixaria em paz. Nem ao menos pra fazer o netinho que ela tanto deseja. – comentou Gloria me fazendo rir, achava ela hilária, ela é do tipo de pessoa que não tem filtro entre a mente e a boca, ou se tem nunca o usa.

- Glória, por favor – pediu o seu marido, no mínimo com vergonha do que a sua esposa disse.

- O que Pedro? Edward sabe que eu estou falando de brincadeira – respondeu.

- Claro, sem problema, a gente não se importa – falei dando mais um beijo em seu pescoço e apertando os braços em sua cintura, fazendo-a sentir meu pênis cutucar ainda mais o seu bumbum.

Logo o elevador parou, o eles se despediram e saíram do elevador.

Assim que eles saíram, apertei o botão para fechar as portas do elevador, foi quando eu me toquei que ela poderia ter se incomodado com que a Gloria disse, virei-a de frente pra mim.

- Me desculpe por isso – falei passando a mão direita pelos cabelos, coisa que fazia muito quando estava nervoso enquanto a mão esquerda abraçava a sua cintura.

- Tudo bem – respondeu colocando os braços ao redor do meu pescoço.

Levei a minha mão até a sua nuca puxando-a para um beijo, parando só quando ouvimos o som do elevador abrindo as portas. Então tivemos que afastar nossos lábios e corpos.

Segurei a sua mão entrelaçando os nossos dedos e saímos do elevador, demos alguns passos antes de eu girar ela para direita em seu próprio eixo, fazendo-a ficar a minha frente, com os meus braços ao redor da sua cintura encostando meu corpo no dela, dando um beijo em seu pescoço e em seguida dei um chupão em seu pescoço alvo.

Enquanto caminhávamos ate o meu flat ora beijava o seu pescoço ora mordia o seu lóbulo da orelha direita.

Um comentário:

  1. É sempre bom saber o ponto de vista do outro né espero q ele tenha se interessado de verdade pela Bella tbm. Bjuss

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