Segundo dia de encontro
Parte II
POV-EDWARD
ISABELLA (ESCOLHIDA PELA ALICE)
Agora eu vou sair com a escolhida pela minha irmã, não sei por que, mas estou nervoso, mas do que os outros. A campainha tocou fazendo meu coração dar um salto e bater mais rápido.
Logo minha irmã, apareceu junto de uma linda garota de cabelos castanhos, olhos chocolates, lábios avermelhados que pediam para serem beijados, magra, mas curvilínea, pele branca como marfim, seios médios, coxas roliças e firmes visíveis pelo shorts jeans curto. A blusa branca com listra azul ficava linda com a sua pele, ainda mais com aquele decote. Senti uma cotovelada na lateral do meu corpo, vinda de Tanya, então percebi que estava a encarando por mais tempo que a educação permitia.
(http://www.polyvore.com/cgi/set?id=28073421&.locale=pt-br)- Esse é meu irmão, Edward, e a sua futura-ex-namorada, Tanya.
Ela sorria, um sorriso lindo, droga, qual era o nome dela. Isa, alguma coisa, Isabel, não, não é. Humm... Isabelle, não, Isabella, é isso, Isabella.
- Olá Isabella – disse lhe dando meu sorriso torto e ouvi Tanya bufar ao meu lado.
- Vamos Edward? – Sua voz era tão doce e suave.
-Claro – respondi me levantando e indo ao seu lado, junto de Alice, que exibia um sorriso feliz. Ao virarmos para sairmos escutei Allie cantarolar rindo.
- Cuida dele Be – me fazendo revirar os olhos e ficar confuso pelo Be.
- Pode deixar – respondeu Isabella divertida.
Fazendo Alice cantarolar antes de dançar ate o namorado.
- Divirta-se Eddie
Ao sairmos avistei uma bela caminhonete (jipe Troller 4X4), caminhamos ate ela e ao pararmos em frente a ela na calçada, disse-me.
- Escolhi um lugar que acho lindo, mas como é um pouco longe, iremos de carro ate uma parte, pode ser?
- Claro
Entremos no carro e ela logo deu partida, indo em direção a rodovia.
Enquanto dirigia, conversamos, descobri que ela é muito divertida, curioso perguntei.
- Por que Alice te chamou de Be?
- Ah, é porque meus amigos me chamam de Bella, e ela queria um que só ela tivesse pra mim – respondeu.
- Ah, claro! Allie tem dessas coisas.
- Sim, ela é bem divertida, parece uma fadinha.
- É verdade! E eu posso te chamar de Bella também? – soltei antes que pudesse me controlar.
- Claro, pode sim – respondeu-me com um sorriso.
- Obrigado – sorri também - Bella, combina com você.
- Obrigada, Edward – respondeu com a bochecha levemente corada, deixando-a ainda mais linda, acho que eu a deixei constrangida, ótimo, tenho que aprender a controlar a minha boca.
- Então, Bella, o que você faz?
- Eu estudo produção de vídeo e fotografia. E Você?
-Legal. Faço cinematografia. Quantos anos você tem?
- 20 e você?
- 20 também.
Ficamos em silencio por alguns segundos, ela olhou-me rapidamente e acabamos rindo.
-Então, onde estamos indo? – perguntei após o nosso momento de bobeira.
- Humm, é segredo – disse sorrindo.
- E eu não posso saber? – perguntei.
- Não, senão não será segredo mais. – disse rindo depois - na verdade não falta muito, é um lugar que eu gosto muito e é muito bonito, só que vamos ter que ir a pé pra chegar lá, tudo bem? – perguntou mordendo o lábio inferior, a carinha que ela fez me deu vontade de beijá-la, respirei fundo pra não cometer nenhuma besteira.
- Não, problema nenhum.
Depois de cinco minutos paramos em um campo, onde o asfalto terminava.
- Vamos – disse saindo do carro e eu a segui.
- Venha – disse puxando a minha mão eu direção ao mato.
- Aonde vamos? – perguntei.
- Fazer trilha – respondeu me puxando.
Caminhamos por uns quinze minutos pela trilha que parecia ser abandonada até que chegamos a uma pequena campina linda, redonda e cheia de flores.
- Então o que achou?
- Nossa, é linda. Como achou esse lugar?
- Um dia, quando tinha uns 16 anos, briguei com a minha mãe e sai andando de carro por ai ate que cheguei ao fim do asfalto e segui para a trilha então cheguei aqui.
- alguém, mas conhece esse lugar? – perguntei sentando ao seu lado na grama.
- Que eu saiba ninguém – respondeu sorrindo, ela fica tão linda quando sorri.
Céus, o que esta acontecendo comigo, porque não consigo me comportar como nos outros encontros, passei a mão pelo meu cabelo.
Continuamos a conversar. Não sentia o tempo passa nem nada, nem o lugar maravilhoso, somente ela. A sua voz, os sorrisos, os cabelos que quando o sol se refletia deles, ficavam avermelhados, os olhos chocolates, os mais intensos e brilhantes olhos que eu já conheci, o som do seu riso, tudo me fascinava. Nossos gostos tão parecidos. Nunca me senti assim, nem mesmo com a Tanya, ela exercia uma força, uma atração imensa sobre mim, não entendia como, mas eu não conseguia parar. De repente a única coisa que eu via era os seus lábios se movendo, os lábios que eu queria provar, que ansiava para sentir nos meus.
Uma mecha dos seus cabelos caiu sobre seu rosto, afastei a mecha colocando-a pra atrás da sua orelha, meus olhos permaneciam fixos em seus lábios, lentamente, aproximava ainda de seus lábios.
Quando percebi já havia colado meus lábios nos dela, sentindo sua textura, toquei lentamente com a ponta da minha língua seu lábio inferior para depois suga-lo, fazendo-a suspirar levemente e entre abrir os lábios, fazendo que minha língua entrasse em sua boca, explorando cada canto, nossas línguas pareciam dançar uma coreografia só delas, sua boca era doce. Em meu peito parecia ter uma escola de samba, nunca pensei que sentiria assim.
Seu corpo colado ao meu, me fazia sentir seu coração bater tão rápido como ao meu, tinha certeza que ela também sentia o meu coração acelerado, minhas mão apertavam sua cintura, puxando-a ainda mais perto do meu corpo. Deitei de costas na grama com ela sobre meu corpo sem deixar de beija-la. Eu a desejava, mais do que minha sanidade permitia. Apertei sua cintura, puxando ainda mais seu corpo sobre o meu, tentando diminuir algum espaço inexistente, foi quando a senti sobre minha ereção, onde ela deu uma pequena rebolada, e gemeu em minha boca, me fazendo aperta-la mais ainda sobre meu membro e me fazendo grunir em seus lábios. Minhas mãos coçavam querendo apertar o seu bumbum.
Quando já era impossível ficar sem respirar, separamos nossos lábios com vários selinhos demorados, abri meus olhos para ver a bela mulher que estava sobre meu corpo, foi quando lembrei onde estávamos e que estávamos sendo filmados. Observei seu rosto corado, a respiração ofegante, os olhos ainda mais brilhantes e seu lábio inferior preso pelos seus dentes. Uma bela imagem, ainda mais eu estando nesse estado, rapidamente imaginei-a assim nua após termos feito amor. Céus, agora estou virando um pervertido, ou tenho passado muito tempo com o Emmett. Sorri pra ela e acariciei a sua bochecha rosada, ela sorriu pra mim, um tanto tímida, talvez fosse por perceber que estavam filmando o nosso amasso.
- Acho que esta na hora de eu te levar de volta pra casa – comentou
- É, acho que sim – murmurei com a mínima vontade de me separa dela.
Levantei - me, sentando na grama com ela no colo. Nos olhamos durante alguns segundos, ate que ela deu um suspiro e se levantou do meu colo, me pus de pé e de mãos dadas voltamos pro carro e em seguida ate minha casa.
- Então, chegamos – falou ela
- É – murmurei
Nossos olhos se cruzaram por um instante ate ela os desviarem, levemente girei seu rosto pra mim, e beijei os seus lábios antes de lhe dizer adeus e entrar em casa.
Não sabia por que me afastar dela, doía tanto. Por que parecia que tinha um elefante em meu peito, minha garganta se apertava.
Assim que entrei na sala, vi que meus pais conversavam, Emmett e Rosalie namoravam no sofá, Alice brincava com o cabelo do Jasper sorrindo com conversinhas ao pé do ouvido e Tanya estava sentada do sofá emburrada. Percebi que ninguém me viu entrar e corri pro meu quarto.
Logo que entrei no quarto, tranquei a porta e mandei uma mensagem pra Alice.
DE: EDWARD
PARA: ALICE
POR FAVOR LEVE A TANYA PRA CASA, JÁ ESTOU EM CASA, MAS NÃO FALE ISSO PRA ELA.
OBRIGADO
BEIJOS
Sabia que Alice faria isso por mim, mas logo estaria me incomodando pra saber o porquê disso.
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